sábado, 16 de abril de 2016

Arquivologia UFES é nota máxima na avaliação do MEC

De 9 a 12 de março, a UFES recebeu a comissão do INEP/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Ministério da Educação) para renovação do reconhecimento do curso de graduação em Arquivologia.

Foi uma agenda intensa, com reuniões com os dirigentes da instituição, coordenação de curso, docentes e discentes, além de análise da documentação e demais recursos do curso.

Agora saiu o resultado: nota 5! Nota máxima!

As notas do INEP/MEC para cursos de graduação vão de 1 a 5, sendo a partir de 3 considerado satisfatório.

Em uma notícia publicada pelo INEP/MEC sobre os resultados apurados até 2013, aponta-se que, dos cursos de graduação de instituições públicas, 52,53% receberam conceito 4 e apenas 4,44% obtiveram o conceito 5. Em outra notícia(link is external), o INEP/MEC indica que com os resultados de 2014, as notas 4 e 5 nas instituições públicas somaram 36,38% do total dos cursos de graduação.

Parabéns a todos que fazem parte do curso de Arquivologia da UFES!

A Coordenação do curso de Arquivologia e o Departamento de Arquivologia agradecem todo o apoio institucional imprescindível para a realização desta avaliação!


Fonte: Portal do Departamento de Arquivologia da UFES.

Arquivo Morto Não Existe


A expressão "arquivo morto" ainda é comumente utilizada em diversos arquivos sendo falada e escrita por pessoas desinformadas sobre a existência do ciclo de vida orgânico dos documentos. Apesar de sermos testemunhas de que realmente muitos arquivos estão "morrendo" pela falta de organização e principalmente preservação de seus documentos, ali encontra-se a memória viva da instituição, dos municípios e dos cidadãos.

O arquivo é um todo orgânico e origina-se das atividades de um órgão refletindo o dia-a-dia de sua produção. É, portanto, um organismo vivo que nasce, cresce e sofre transformações. Cada arquivo é um arquivo, possuindo cada um, características próprias. Durante sua vida, ele passa por três fases ou idades denominadas: fase corrente ou 1ª idade, fase intermediária ou 2ª idade e fase permanente ou 3ª idade.

Então, a primeira providência a se tomar é não mais utilizar a expressão "arquivo morto", pois ela reflete um conceito equivocado de arquivo. É um termo condenado pelos arquivistas, pois além de depreciativo não condiz com a realidade dos acervos, já que os documentos são guardados por conta dos seus valores, principalmente informativo e probatório, o que o torna vivo porque tem uma motivação para existir, seja para servir de consulta para apoiar a administração ou para pesquisa cientifica e histórica.

Documentos sem valor sim, devem ser eliminados mediante legislação pertinente e assim se tornam "documentos mortos", fazendo uma alusão ao termo "arquivo morto".

Portanto, é preciso "enterrar" de vez o uso dessa expressão "arquivo morto" do nosso cotidiano.



Associação dos Arquivistas do Estado do ES.