sábado, 17 de agosto de 2024

VIII Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia

Com o tema “Multiverso arquivístico - Ensino e pesquisa na Arquivologia brasileira”, começa hoje, em Vitória (ES), a VIII Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia (Reparq). O evento vai até sexta (2) e é uma realização do Fórum de Ensino e Pesquisa em Arquivologia e da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Ao todo, serão cinco plenárias, quatro encontros e duas sessões de comunicações orais. O evento começa hoje (30), às 19h, com a plenária “A pesquisa no Multiverso Arquivístico”, com Francisco José Aragão Pedroza Cunha (UFBA) e Angélica Alves da Cunha Marques (UnB), além da mediação de Margarete Farias de Moraes (UFES).

Amanhã, às 9h, acontece a plenária “Experiências curriculares e a formação do arquivista no Brasil”, com Francisco Cougo (UFSM) e Kátia Isabelli Melo (UnB) – a mediação é de Anna Carla Mariz (Unirio). À tarde, além das comunicações orais, acontecem os encontros de coordenadores de cursos de Arquivologia, coordenadores de pós-graduação com temáticas arquivísticas, alunos de pós e coordenadores de grupos de pesquisa em Arquivologia.

A quinta-feira (01) começa com a plenária “Teorias arquivísticas e a preservação digital de documentos”, com Vanderlei Batista dos Santos (Câmara dos Deputados) e Jussara Teixeira (PRODEST). A mediação é de Alexandre Faben (Unirio).

Na sexta (02), o evento fecha com a plenária “Arquivos, Universidades, Bibliotecas e Museus”, com Carlos Alberto Ávila Araújo (UFMG) e Daniela Lucas da Silva Lemos (PPGCI-UFES). A mesa será mediada por Cilmar Franceschetto (APEES). À tarde, ocorrerá a plenária de encerramento.

Ao todo, foram 42 trabalhos aprovados a serem apresentados nas sessões de comunicação – divididas em cinco eixos temáticos. O caderno de resumos já está disponível. As comunicações acontecem nas tardes de quarta e quinta.

Também na quarta (31), acontece a cerimônia de premiação da VIII Reparq. Dias atrás, a organização do evento divulgou a lista dos premiados nas categorias de melhor tese, melhor dissertação e melhor trabalho de conclusão de curso (TCC). A tese A classificação de arquivos correntes no Brasil e as ideias e contribuições de Marilena Leite Paes, de Fernanda Bouth Pinto (UFF); a dissertação Governança arquivística pública institucional como meio de viabilização e melhoria do gerenciamento arquivístico e da gestão de documentos: protótipo para a elaboração de modelo para implementação, de Izabela Mirna Pinto Maluf (UFMG); e o TCC Difusão: um olhar sobre os currículos dos cursos de graduação em Arquivologia da região Sudeste, de Carolina Carvalho Rodrigues (UFF) foram os vencedores.

Realizada desde 2010, a Reparq é um dos principais eventos da Arquivologia brasileira. A oitava edição marca o retorno do evento na modalidade presencial, depois da edição híbrida, ocorrida em 2022. A expectativa é de que a reunião ajude a reestabelecer a força e a importância do Fórum de Ensino e Pesquisa em Arquivologia.

Saiba mais em: https://www.reparq2024.com.br/

Fonte: Giro da Arquivo

 


quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Uma maior profissionalização da gestão da entidade e evitarem certas atitudes que enfraquecem a associação evitando:

* Ao participar de qualquer atividade, encontrar apenas falhas no trabalho de quem está lutando para acertar.

* Nunca aceitar uma incumbência, pois é mais fácil criticar do que fazer.

* Quando a diretoria solicitar sua opinião, dizer que não tem nada para falar, e depois falar tudo o que vem na cabeça para outras pessoas.

* Fazer apenas o absolutamente necessário e, quando outros fizerem algo a mais, dizer que a associação é dominada por um grupinho.

* Não ler as comunicações da associação, alegando que elas não trazem nada de interessante ou dizer que não as recebeu.

* Caso seja convidado para algum cargo eletivo, dizer que não tem tempo e depois afirmar que há pessoas que não querem largar o poder.

* Quando houver qualquer divergência na diretoria, optar logo por um lado e criar toda ordem de fofoca.

* Sugerir, insistir e cobrir a realização de eventos pela associação, mas não participar deles. Depois dizer que havia pouca gente presente.

* Não preencher nenhum questionário da associação, quando ela solicitar sugestões. Caso a diretoria não adivinhe suas expectativas, chamá-la de ignorante e incompetente.

* Negociar em particular fora da associação.

* Nunca procurar trazer novos contratos para a associação.

* Falar mal da associação sempre que tiver oportunidade e com o maior número possível de pessoas dentro e fora dela.

Fonte: VEIGA, Sandra Mayrink. Associações: como constituir sociedades sem fins lucrativos. Rio de Janeiro: DP&A: Fase, 2001.


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Ana Flávia Magalhães Pinto é a nova diretora do Arquivo Nacional

Depois de quase um mês de expectativa, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciará hoje, 23, a historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto como nova diretora-geral do Arquivo Nacional. A ministra Esther Dweck confirmará, também, o novo status do AN, agora elevado à condição de secretaria da pasta.

Ana Flávia Magalhães Pinto é historiadora (com mestrado e doutorado na área) e jornalista, além de atuar como professora do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e de cursos de pós-graduação. De acordo com o currículo registrado na plataforma Lattes, a professora “desenvolve pesquisas articulando conhecimentos das áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação”. A nova diretora será a primeira mulher negra a liderar a principal instituição arquivística brasileira.

O vasto currículo de Ana Flávia Magalhães Pinto e a importância de sua representatividade marcam uma explícita cisão do governo Lula com o perfil escolhido pelo governo anterior para dirigir o AN a partir de 2021 – o de um homem branco, desprovido de currículo e muito próximo aos círculos de poder. Por outro lado, a nomeação de Magalhães Pinto representa a manutenção de uma velha e aparentemente inquebrantável “tradição” brasileira: o AN segue sob a batuta de historiadores – e não de arquivistas.

Cabe lembrar que a ministra Esther Dweck prometeu integrar o Arquivo Nacional a um projeto maior de reforma do Estado brasileiro – garantindo à instituição seu papel de órgão de gestão. A escolha de uma profissional da área de História e que não tem experiência na condução de instituições arquivísticas representará um desafio a mais nesta jornada.

Ana Flávia Magalhães Pinto assume o Arquivo Nacional em um momento delicado para a instituição. Com uma equipe dividida e em constante conflito, caberá à nova diretora pacificar o AN desde dentro. A Associação dos Servidores do Arquivo Nacional (ASSAN) pede que a instituição seja “desbolsonarizada”, isto é, que os cargos de direção que foram distribuídos pelo último diretor, sejam entregues a outros trabalhadores. Ao mesmo tempo, pesam sobre o AN diversas polêmicas – na última semana, por exemplo, um servidor do órgão acusou o atual diretor-interino de perseguição política.

Além dos problemas internos, o AN também patina no que diz respeito ao seu papel enquanto instituição arquivística pública federal. Nos últimos anos, o órgão tem sido constantemente contestado a respeito de suas decisões no que tange à política de gestão de documentos da administração pública. Uma das muitas missões urgentes para a nova diretora.

Fonte:  Giro da Arquivo 

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

20 de outubro. Dia do Arquivista

20 de outubro é comemorado o Dia do Arquivista. A data foi escolhida porque, nesse mesmo dia, em 1823, o então deputado Pedro de Araújo Lima, futuro Marquês de Olinda, apresentou proposta para a criação do primeiro Arquivo Público do Império, origem do atual Arquivo Nacional. Além desse fato histórico de extrema relevância para o início da preservação do acervo histórico documental do país, em 1971, no mesmo 20 de outubro, a inauguração da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) consagra a data comemorativa desses profissionais.

Razão pela qual a comemoração se reveste de dupla importância para a instituição. A data é um reconhecimento da relevância desses profissionais que são responsáveis, entre outras funções, pelo planejamento, organização, assessoramento, pesquisa, orientação e gestão de serviços ou instituições arquivísticas públicas e privadas, conforme a Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978, que regulamentou a profissão.


domingo, 4 de setembro de 2022

Convidamos todas e todos a participarem do VI Seminário em Arquivologia da UFES, com o tema “Gestão e Patrimônio: o papel da Arquivologia para a cidadania cultural” que acontecerá em formato presencial, no auditório “Manoel Vereza”, CCJE/UFES, nos dias 19 e 20 de outubro de 2022.

Trata-se de proposta para realização de evento com convidados capixabas e nacionais, destinado a discutir experiências de pesquisa relativas a gestão documental, patrimônio e entidades custodiadoras de acervos arquivísticos. O evento irá congregar pesquisadores do Grupo de Pesquisa “Archivum: Sociedade, Informação e Cultura”, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCIN) e da graduação de Arquivologia e Biblioteconomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O foco previsto relaciona-se ao reconhecimento inicial do objeto “documento de arquivo” em suas dimensões essenciais.

A inscrição é gratuita (solicitamos a doação de 1kg de alimento não perecível) e a submissão de trabalhos vai até o dia 5 de outubro. São aceitos trabalhos de alunos de graduação, mesmo os provenientes de pesquisa em andamento. Veja os tópicos de interesse em https://arquivologiaufes2022.blogspot.com/p/regras-desubmissao-e-escolha-i.html. Os trabalhos aprovados serão publicados nos anais do evento.

Para saber mais acesse: https://arquivologiaufes2022.blogspot.com/


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Documentário A Independência do Brasil narrada pelos arquivos

Projeto coordenado por docente do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO, com direção de Walmor Pamplona, celebra o Bicentenário, em 2022.

As comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil ganharam um filme de arquivo que conta a história da Independência por meio de documentos manuscritos e de imagens em movimento, entre outros gêneros documentais. A Independência do Brasil narrada pelos arquivos, com roteiro e direção de Walmor Pamplona, está disponível nos canais do YouTube do Grupo de pesquisa MIDisC/UNIRIO (https://youtu.be/WqXnPkhbCc8) e do Arquivo Nacional (https://youtu.be/zFnfuQkUHGI). O projeto foi contemplado pelo edital FAPERJ/Bicentenário da Independência, com coordenação de Eliezer Pires da Silva, professor da UNIRIO e arquivista do Arquivo Nacional.

O documentário foi rodado no Arquivo Nacional, instituição fundada apenas 17 anos depois do fato histórico, que recolhe e guarda documentos que tratam do tema há 184 anos. O AN preserva milhares de documentos impressos e audiovisuais, incluindo decretos, ofícios, periódicos e correspondências acerca de acontecimentos anteriores e posteriores à proclamação da Independência.

Entrevistas com Eliezer Pires da Silva e com a historiadora Renata Vale conduzem o espectador pela história da nossa independência e revelam documentos raros e fascinantes guardados na instituição, como o juramento da Imperatriz Maria Leopoldina à Constituição do Império, manuscrito de 25 de março de 1824, em ótimo estado de conservação. O documentário também traz imagens de charges, periódicos, trechos de filmes de ficção (como o clássico Independência ou Morte, de 1972), de campanhas comemorativas dos diversos aniversários do evento, além de cenas do Rio de Janeiro, então capital do Império e, depois, da República.

“Não existia um documentário com a linguagem do cinema de arquivo que abordasse o tema sob esta estética, esta linguagem narrativa audiovisual. Neste sentido, A Independência do Brasil narrada pelos arquivos inova na abordagem do tema, lastreado no que há de mais consistente numa reconstituição ou reflexão histórica sobre a Independência, ao longo do tempo: as próprias fontes documentais que, nos últimos 200 anos, foram geradas em decorrência do processo histórico de independência do país”, comenta Walmor Pamplona, que fez mestrado no Programa de Pós-graduação em Gestão de Documentos e Arquivos (PPGARQ), da UNIRIO, e atualmente é doutorando em Ciência da Informação da Universidade de Coimbra, em Portugal. A fotografia do documentário é de Pedro Rocha e a montagem de Filipe Peçanha.

A Independência do Brasil narrada pelos arquivos

Brasil, 2022. Cor. 77 min.

Direção e roteiro: Walmor Pamplona

Coordenação do projeto: Eliezer Pires da Silva

Fotografia: Pedro Rocha

Montagem: Filipe Peçanha

Produção: WP Conteúdo Realização: UNIRIO


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Plano de ação - Chapa Arquivologia Integrada

Biênio 2022/2024

ABDIAS AGUSTINHO OLIVEIRA

Presidente 

FLAVIANO PEREIRA FERNANDES

Vice-Presidente 

ANDRE MALVERDES

1ª Secretário

ADRIANA DE OLIVEIRA MOURA

2º Secretária 

MICHEL CALDEIRA DE SOUZA

1ª Tesoureiro

 EDEN MORAES

2º Tesoureiro

 

CONSELHO FISCAL

RONALDO CERAVOLO

Titular Presidente

JOÃO VITOR RAMIRO AVELAR

Membro Titular

GEOVANE JOSÉ DE OLIVEIRA

Membro Titular

 BRUNO OLIVEIRA DA COSTA

Membro Suplente 

JULIANA SIMONATO

Membro Suplente

 

Plano de Gestão “Arquivística Integrada”

 

* Transparência da gestão;

* Valorização do Arquivista;

* Fortalecimento da representatividade dos interesses dos arquivistas do Estado do Espírito Santo;

* Apoio e participação nos assuntos de interesse do Fórum Nacional das Associações de Arquivologia do Brasil (FNarq);

* Promoção de ações para inserção dos arquivistas no mercado de trabalho;

* Promover ações que visem o aprimoramento e capacitação do arquivista e do técnico de arquivo;

* Incentivo ao ensino e a pesquisa em arquivologia;

* Atuação no combate ao descaso, alienação e depredação dos acervos arquivísticos do Estado do Espírito Santo;

* Fiscalizar e notificar editais de concursos e processos seletivos irregulares para atuação de profissionais em arquivos;

* Apoiar projetos culturais para preservação do patrimônio documental do Estado do Espírito Santo;

* Apoio e realização de eventos arquivísticos;

* Ampliação de parcerias com entidades públicas e privadas.